domingo, 23 de agosto de 2009

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Oi pessoal!

Vamos colocar muitas informações em nosso blog e divulgar para todos os amigos e amigas!

Prof.a Rosa Maciel
UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – PROGRAD
CAMPUS DE .............., SP.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE ENSINO
ANO/SEMESTRE
1.1 CURSO
Pedagogia
1.2 TURNO
1.3 DISCIPLINA
Educação nos espaços não escolares
1.4 CODIGO
1.5 CARGA HORÁRIA TOTAL (hora aula) 40 h
1.6 C.H. TEÓRICA
1.7 C.H. PRÁTICA
1.8 PROFESSOR (ES) Rosa Maciel
DA DISCIPLINA

2. EMENTA APROVADA NO PPC
Estudo de práticas alternativas ou complementares à educação escolar (governamentais e não-governamentais) e os seus variados espaços físicos e fontes de financiamento. Métodos não-formais de conhecimento. Programas educacionais implementados nos espaços não-formais de educação relacionados ao terceiro setor: ONG, museus, igrejas, asilos, hospitais, praças públicas. Teorias de administração e a gestão em espaços não-escolares. Relações entre a gestão e a prática educacional em espaços não-escolares. Elementos administrativos e financeiros que compõem o cotidiano da gestão de um espaço não-escolar.

3. OBJETIVOS
3.1.GERAL
Perceber espaços não escolares como novas possibilidades de trabalho para o pedagogo em seu enfoque de criador e gestor de projetos
3.2.ESPECIFICOS
- Atuar em espaços não escolares tais como o hospitalar, em projetos sociais, empresas e outros.
- Iniciar discussão sobre o papel do pedagogo como um gestor de projetos.
- Adquirir noções de como ingressar no empreendedorismo social e constituir organizações não governamentais.

4. PROGRAMA DE ENSINO APROVADO PELO COLEGIADO DE CURSO
UNIDADE 1 – O QUE SÃO ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Características
Diferenças básicas entre espaços escolares e não escolares
Espaços institucionais e não institucionais
O papel do pedagogo nos espaços não escolares
O planejamento, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do impacto
UNIDADE 2 - ALGUNS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES E O TRABALHO DO PEDAGOGO
2.1Pedagogia hospitalar
2.1.1 Exemplos de projetos em andamento em hospitais
2.1.2 Unidades de atendimento regionais (postos de saúde)
2.2 A Pedagogia social:
2.2.1 Pedagogia social de rua
2.2.2 A escola pública encarcerada: a instituição total (presídios, medidas sócio-educativas em meio fechado)
2.2.3 Projetos propostos por organizações não governamentais
2.2.4 Crianças e adolescentes em situação de periculosidade e em risco
2.3 A Pedagogia Empresarial:
2.3.1 O papel do pedagogo na empresa
2.3.2 Projetos sociais da empresa
2.3.3 Formação e treinamento de pessoal
2.3.4 Universidades corporativas
2.4 O que é empreendedorismo social
2.4.1 O empreendedorismo social e o papel do pedagogo
2.4.2 Organizações não governamentais, OSCIPs o que são?
2.4.3 Como formar uma ONG?
2.4.4 Como organizar e administrar ONGs e Projetos

5. PLANO DE ENSINO
Aula: 1ª
Objetivo: Apresentar professora alunos
Conteúdos:
Apresentação de professor e alunos
Apresentação e discussão do programa
Metodologia de ensino:
Dinâmica de grupo
Recursos de apoio:
Interação do grupo
Aula: 2ª
Objetivo:
Perceber a existência de ou tros espaços de atuação do pedagogo fora da unidade escolar
Conteúdos:
O que são espaços não escolares
Metodologia de Ensino:
Exposição dialogada
Recursos de apoio:
Texto:PRADO, Laura Andrea de Souza. O pedagogo em espaços não escolares. Trabalho de iniciação científica apresentado à Universidade Camilo Castelo Branco, sob a orientação da Prof.a Dra Tânia da Costa Fernandes. São Paulo: 2007
Aula: 3ª
Objetivo:
Diferenciar espaços escolares dos não escolares, vislumbrando diferentes formas de atuação
Conteúdo:
Características
Diferenças básicas entre espaços escolares e não escolares
Metodologia de ensino:
Dinâmica de grupo
Fechamento com exposição dialogada
Recursos de apoio:
texto da dinâmica de grupo
retroprojetor
Aula: 4ª
Objetivos:
Recordar o processo de planejamento estudado no curso e reconstruí-lo tendo em vista espaços não escolares.
Ampliar o conceito de avaliação utilizando-o para avaliar o impacto de ações.
Conteúdo:
O planejamento, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do impacto
O papel do pedagogo nesse processo
Metodologia de ensino:
Exposição dialogada
Recursos de apoio:
Texto:PRADO, Laura Andrea de Souza. O pedagogo em espaços não escolares. Trabalho de iniciação científica apresentado à Universidade Camilo Castelo Branco, sob a orientação da Prof.a Dra Tânia da Costa Fernandes. São Paulo: 2007
Aula: 5ª
Objetivo: Debater a pedagogia em espaços não escolares com especialista convidado
Conteúdo:
Vivência de trabalho em espaços não escolares
Metodologia de Ensino:
Palestra com especialista
Recurso de apoio
data show
Aula: 6ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da Pedagogia hospitalar
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia hospitalar
Metodologia de Ensino:
Dinâmica de grupo
Discussão de texto
Recurso de apoio:
Texto:
MATOS, Elizete Lúcia Moreira & FREITAS, Margarida Teixeira de. Pedagogia hospitalar. Petrópolis, Vozes: 2006
Aula: 7ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia hospitalar
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia hospitalar
Metodologia de Ensino:
Aula expositiva dialogada
Recurso de apoio:
Lousa
Retroprojetor
Aula: 8ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia hospitalar
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia hospitalar
Metodologia de Ensino:
Discussão de texto
Recurso de apoio
Texto:
MATOS, Elizete Lúcia Moreira & FREITAS, Margarida Teixeira de. Pedagogia hospitalar. Petrópolis, Vozes: 2006
Aula: 9ª
Objetivo: Avaliar
Explicar trabalho de campo
Conteúdo:
Exercício avaliativo
Orientações sobre o trabalho de campo
Metodologia de Ensino:
Recurso de apoio
Aula: 10ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia social
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia social
Metodologia de Ensino:
Dinâmica de grupo
Recurso de apoio:
Texto:
Graciane, M. Stella S. Pedagogia social de rua. São Paulo, Cortez: 1997
Aula: 11ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia social
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia social
Metodologia de Ensino:
Exposição dialogada
Recurso de apoio:
Texto: Graciane, M. Stella S. Pedagogia social de rua. São Paulo, Cortez: 1997
Aula: 12ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia social
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia social
Metodologia de Ensino:
Exposição dialogada
Relatos de experiências
Recurso de apoio:
Textos: Graciane, M. Stella . Pedagogia social de rua. São Paulo, Cortez: 1997
SILVA, Rodrigo Barbosa. A escola Pública encarcerada.
Aula: 13ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia empresarial
Conteúdo:
Entrega de atividade avaliativa
Fundamentos da pedagogia empresarial
Metodologia de Ensino:
Dinâmicas de grupo aplicadas ao setor de recursos humanos da empresa
Recurso de apoio:
Materiais com a descrição das dinâmicas
Aula: 14ª
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia empresarial
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia empresarial
Metodologia de Ensino:
Dinâmica de grupo
Exposição dialogada
Recurso de apoio:
Data show ou retroprojetor
Texto: RIBBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 4ª edição. Rio de Janeiro, Wak editora: 2007.
Aula 15º
Objetivo:
Analisar e discutir fundamentos da pedagogia empresarial
Conteúdo:
Fundamentos da pedagogia empresarial
Metodologia de Ensino:
Exposição dialogada
Recurso de apoio:
Texto: RIBBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 4ª edição. Rio de Janeiro, Wak editora: 2007.
Aula 16ª
Objetivo:
Conceituar terceiro setor
Conteúdo:
O que é o terceiro setor?
Metodologia de Ensino:
Exposição dialogada
Recurso de apoio:
retroprojetor ou data show
Texto:
TENÓRIO, Fernando G. Gestão de ONGs, 8ª edição.Rio de janeiro, Fundação Getúlio Vargas: 2004.
Aula: 17ª
Objetivo:
Refletir acerca do terceiro setor
Conteúdo:
Organizações não governamentais: o que são de fato?
Metodologia de Ensino:
Debate
Recurso de apoio:
Texto: Organizações não governamentais: o qu esse oculta no não?
Coutinho, Joana.
Aula: 18ª
Objetivo:
Apresentar trabalhos de campo
Conteúdo:
Apresentação de trabalhos de campo realizados em espaços não escolares com alunos
Metodologia de Ensino:
Apresentação pelos alunos
Recurso de apoio:
cartazes, data show e ou retroprojetor
Aula: 19ª
Objetivo:
Apresentar trabalhos de campo
Conteúdo:
Apresentação de trabalhos de campo realizados em espaços não escolares com alunos
Metodologia de Ensino:
Apresentação pelos alunos
Recurso de apoio:
cartazes, data show e ou retroprojetor

7.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA EXTRAÍDA DO PPC
GRACIANE, M. Stella S. Pedagogia social de rua. São Paulo, Cortez: 1997.
MATOS, Elizete Lúcia Moreira & FREITAS, Margarida Teixeira de. Pedagogia hospitalar. Petrópolis, Vozes: 2006
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 4ª edição. Rio de Janeiro, Wak editora: 2007.
7.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EXTRAÍDA DO PPC
PRADO, Laura Andrea de Souza. O pedagogo em espaços não escolares. Trabalho de iniciação científica apresentado à Universidade Camilo Castelo Branco, sob a orientação da Prof.a Dra Tânia da Costa Fernandes. São Paulo: 2007
SILVA, Rodrigo Barbosa. A escola pública encarcerada: como o estado ensina seus presos. Dissertação de Mestrado apresentada à PUC de São Paulo. São Paulo: 2003
TENÓRIO, Fernando G. Gestão de ONGs, 8ª edição.Rio de janeiro, Fundação Getúlio Vargas: 2004

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ADRIANA GALDINO DE MORAIS
ANA MARIA DA SILVA DOS SANTOS
DANUB RODRIGUES SILVA
IVANETE FELISARDO DOS SANTOS BORGES
KAFÁ MOHAMAD IBRAHIM
MARIA LUCIA CANDIDO NASCIMENTO
VIVIANE FRANCISCO AVELINO

PROJETO
PEDAGOGIA SOCIAL


HIGIENE E CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL

LOCAL: IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS
RUA BARTOLOMEU BELLANDI, 56
BAIRRO - BURGO PAUISTA


1-Objetivo: TRABALHAR HIGIENE E SAÚDE BUCAL.
2-Justificativa: Conscientizar as crianças da necessidade do cuidado com a higiene e saúde bucal.
3-Finalidade: para que as crianças possam prevenir possíveis doenças causadas pela falta de higiene.
4-Materiais: - Fantoches,
- Sabonete líquido,
- Kits com creme dental, escovas de dente e chocolates
5-Metodologia:


1º parte- Preparamos a parte teórica, pesquisamos sobre higiene e saúde bucal para desenvolver o tema com as crianças..
No local já descrito, apresentamos- nos e para facilitar a interação apresentamos também os bonecos do Programa Có- Có- ri- có ( o Júlio e a Anita).
Começamos questionando os cuidados com higiene, tais como: sobre os cuidados com as mãos, quantas vezes deve se escovar os dentes, como escovar e outras perguntas referentes ao tema e na verdade sabermos o que as crianças já sabiam e o que acrescentar as respostas dadas.


2ª parte- Distribuímos os kits compostos de tubos de cremes dentais, escovas de dentes e chocolates. Esperamos as crianças comerem os chocolates e aproveitamos para frisar as necessidades de uma boa escovação dos dentes devido, também, ao efeito corrosivo do açúcar aos dentes.


3ª parte - Levamos as crianças para lavarem as mãos e fazerem uma escovação orientada.
Avaliação da atividade – As crianças foram receptivas, concentraram se bastante na atividade, ficaram atentas a todos os nossos movimentos e falas, interagiram com o grupo e responderam a todas as perguntas sem constrangimentos.Concluímos assim que atingimos os objetivos e finalidades do trabalho.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

FABIANA PALHUCA
GISELE OLIVEIRA DE BRITO
LUCIANA DA SILVA OLIVEIRA
NAINA VITORINO
SINARA BARRETO
TATIANE SOARES DA SILVA
6º semestre B/2009 - noturno, sala 217


Projeto: Espaços não escolares


Área escolhida: Empresa Privada
Local: Academia Fios e formas
Endereço: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 279 Jardim São Paulo

Objetivos:

Através de palestra e dinâmica direcionada aos funcionários da empresa, visamos à conscientização dos mesmos da importância do trabalho em equipe. Já que compete ao pedagogo provocar mudanças no comportamento das pessoas (aprendizagem) em direção a um objetivo buscaremos incentivá-los para que tenham compromisso, respeito ao próximo, motivação e conhecimento do grupo a fim de aperfeiçoar a produtividade.

Justificativa:

No primeiro contato com o proprietário da empresa foi possível notar sua preocupação com a equipe, a qual deveria estar mais empenhada para que houvesse o crescimento da empresa. Além disso, notamos que algumas pessoas apresentavam dificuldades para se relacionar, prejudicando assim a si mesmo e acarretando problemas futuros.
Segundo o proprietário é difícil manter contato com alguns de seus funcionários não sabendo então qual o grau de satisfação de alguns, se o rendimento do trabalho é o que de fato tem sido apresentado ou se é necessário algum tipo de incentivo.
Trata-se de uma empresa de pequeno porte, mas segundo a fala do proprietário este tem como objetivo expandir e está ciente de que com esse crescimento os funcionários também terão novos desafios e novas oportunidades.






Desenvolvimento:

Reservaremos um horário e um espaço na empresa, para que possamos reunir todos os seus colaboradores, a fim de conhecê-los e lhes apresentar o tema para abrir um dialogo, visando à participação de todos com opiniões e idéias para melhorar o ambiente de trabalho.
Verificando assim se todos sabem onde querem chegar, se estão no caminho correto, se estão satisfeitos com a empresa, se tem um projeto de vida entre outras informações.
Com este dialogo pretendemos conscientizá-los que unidos podem contribuir com o crescimento pessoal, crescimento da empresa, cientes de que todo tem pontos fortes e fracos e que o potencial de cada um deve ser valorizado.

Avaliação da atividade:

Após a realização da atividade, daremos o retorno daquilo que conseguimos perceber de relevante para melhoria do ambiente de trabalho.


Parte II

Na data agendada com o dono da empresa comparecemos ao local para conversar com os funcionários.
Quando nos apresentamos pudemos notar que alguns se sentiram incomodados. Questionaram se iria demorar, se era obrigada a participação, enfim, tentamos acalmá-los explicando que o objetivo não era o de avaliá-los no sentido de serem mandados embora, pelo contrário, a empresa tende a crescer e eles devem acompanhar este crescimento.
Organizamos em circulo de modo que todos pudessem se ver e após a nossa apresentação pedimos para que eles se apresentassem dizendo nome, idade, há quanto tempo esta na empresa, se continua estudando, o que faz nos finais de semana e quais eram seus pontos fortes e fracos.
Notamos certo nervosismo de alguns e um pouco de segurança em outros. Para descontrair entregamos a eles a letra da música Como uma onda de Lulu Santos e cantamos juntos.
Nada do que foi seráDe novo do jeito que já foi um diaTudo passaTudo sempre passaráA vida vem em ondasComo um marNum indo e vindo infinitoTudo que se vê não éIgual ao que a genteViu há um segundoTudo muda o tempo todoNo mundoNão adianta fugirNem mentirPra si mesmo agoraHá tanta vida lá foraAqui dentro sempreComo uma onda no marComo uma onda no marComo uma onda no mar
Na seqüência propomos a seguinte dinâmica: em uma caixinha cada um deveria pegar um papel que estava dobrado, ler e refletir. Quando o ultimo pegou o papel marcamos três minutos e pedimos para que lessem em voz alta a frase e fizesse um comentário:
Abaixo as frases sobre motivação que utilizamos:


"A melhor maneira de melhorar o padrão de vida está em melhorar o padrão de pensamento."(U. S. Andersen)
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."(W. A. Peterson)
"As pessoas dizem freqüentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho - e é por isso que ele é recomendado diariamente."(Zig Ziglar)
"Cada um de nós tem um fogo no coração para alguma coisa. É nossa meta na vida encontrá-lo e mantê-lo aceso."(Mary Lou Retton)
"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."(Papa João XXIII)
"Duas coisas que aprendi são que você é tão poderoso e forte quanto você se permite ser, e que a parte mais difícil de qualquer empreendimento é dar o primeiro passo, tomar a primeira decisão."(Robyn Davidson)
"Enquanto suspiramos por uma vida sem dificuldades, devemos nos lembrar que o carvalho cresce forte através de ventos contrários e que os diamantes são formados sob pressão."(Peter Marshall)
"Entusiasmo é a inspiração de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado."(Christian Nevell Bovee)
""Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro!"(Fernando Sabino)
"Grandes resultados requerem grandes ambições."(Heráclito)
"Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo."(José Saramago)
"Nunca é tarde para tentar o desconhecido. Nunca é tarde para ir mais além."(Gabriele D Annunzio)
"O homem é feito de tal modo que quando alguma coisa incendeia a sua alma, as impossibilidades desaparecem."(Jean de La Fontaine)
"Quando ouço alguém suspirar ,a vida é dura, eu fico sempre tentado a perguntar, Comparado a que?"(Sydney J. Harris)
"Se não existe esforço, não existe progresso."(Frederick Douglass)
""Se você não for melhor amanhã do que você foi hoje, então qual a sua serventia para amanhã?"(Rabbi Nahman of Breslov)
"Toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação."(Dalai Lama)
"Inspiração vem dos outros. Motivação vem de dentro de nós."(Autor Desconhecido)



As colocações deles foram ótimas, foi um momento bastante agradável onde tentamos sem muitas intervenções mostrar que eles são capazes de melhorar a cada dia. Encerramos com um lanche e depois todos voltaram a seus trabalhos.
Fomos conversar novamente com o proprietário explicamos a ele que é necessário que a empresa cuide de seus funcionários e que a oportunidade que nos foi dada tinha sido muito importante para nos e que o momento propiciado aos funcionários também tinha sido muito especial, no entanto seria necessário que isto ocorresse com maior freqüência e se possível com a participação dele. Explicamos que era importante saber ouvir e não só impor limites.
Pudemos notar que ele esta disposto a fazer mudanças pois a sua motivação é o crescimento da empresa e o crescimento pessoal.
Saímos de lá bastante satisfeitas com a oportunidade.


Referencia eletrônica:
http://frases.netsaber.com.br/list_frases.php?c=180

EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

ALUNA: CAROLINA MARCONDES
PEDAGOGIA – 6º SEMESTRE B /2009 – NOTURNO – SALA 217


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO “DIA FELIZ!”


Iniciamos com uma apresentação pessoal e não formal entre nós, as crianças e os adolescentes, seguimos com apresentação do nosso projeto “Dia Feliz!”, mostramos que nosso objetivo seria diferenciar aquele dia, mesmo que seja no Abrigo.
Nosso segundo momento foi realizar um café da manhã com uma integrante do grupo no comando, pois as outras duas trataram de organizar o circuito festivo. Ao termino do café, todos se reuniram na parte externa da casa, neste meio tempo, notamos a ansiedade, a curiosidade e a necessidade das crianças e dos adolescentes em participarem.
Demos inicio ao nosso projeto com a explicação da gincana proposta, esclarecemos duvidas, estimulamos a torcida e já separamos os grupos, ficaram para cada grupo o lado “A” e lado “B” 10 participantes, sendo assim, partimos para a realização da atividade.
No decorrer da gincana era visível a alegria e a vontade de ganhar neles, porém, percebemos alguns atritos entre eles, alguns desentendimentos. Acreditamos ser devido aos seus problemas pessoais, mais tudo correu tranquilamente, conforme o esperado, afinal são crianças.
Encerramos a nossa gincana com todos concentrados no centro do quintal para divulgarmos as pontuações e os vencedores, entregamos para todos 1 (um) salgadinho Torcida, em forma de agradecimento pela participação geral, porém, entregamos aos ganhadores (no caso o lado “B”) um salgadinho maior como representação do “Parabéns” pelo esforço.
E como forma de fechamento do nosso projeto realizamos um roda de conversa com todos, notificando os erros, as dificuldades e os acertos na gincana e sempre ressaltando a importância da interação, proporcionando ainda um momento de reflexão de suas atitudes e ações e aproveitamos o momento para esclarecermos que independente da situação, eles podem realizar nas suas vidas mais momentos de “Dia Feliz!”.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Espaços não Escolares

ANGELA PEREIRA RODRIGUES
DAIANE PIMENTEL MAIA JAMBERG
GISELE SANTOS PEREIRA
JULIANA DIAS NASCIMENTO
NEIDE BELARMINO TAVARES CAMACHO
RITA DE CASSIA FRANHAN
TERESINHA BERENICE RISSOTO BEI VIEIRA

(6º Sem. Pedagogia B- 2009 – Noturno – Sala 217)

PROJETO MELHOR IDADE

JUSTIFICATIVA:
Se quisermos alcançar a modernidade e o desenvolvimento, temos de dar atendimento não só à infância ou à juventude, mas avançar muito no atendimento à velhice.
A população idosa brasileira tem aumentado a cada ano, por isso precisamos conhecer essas pessoas e fazer com que esses idosos se sintam parte da sociedade, nunca se sentindo excluídos.

ESTATUTO DO IDOSO:
“Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.”

OBJETIVO:
Proporcionar aos internos momentos de descontração, interação entre grupos, de desinibição, de socialização entre pares com atividades interessantes, desafiantes e que levem as novas descobertas.
Fazer com que os idosos compreendam a importância de sua experiência de vida.
Minimizar os efeitos negativos que a velhice causa aos idosos.

METODOLOGIA
Dinâmica de apresentação.
Roda de conversa, onde os idosos serão convidados a relatar suas experiências de vida.
Desenvolvimento de atividades artesanais.

PÙBLICO ALVO:
Idosos do asilo Lar Vicentino.
RECURSOS MATERIAIS:
Toalha de mão
Bordado inglês
Cola de tecido
Cola glitter
Apliques autocolantes
PREPARATIVOS:
Este trabalho foi realizado no Centro de Promoção Humana com intuito de promover um trabalho voltado para a interação, socialização e recreação dos idosos internados.
A primeira etapa para o desenvolvimento deste trabalho foi descrever o projeto baseado em ideias que o grupo definiu como sendo apropriado para o público-alvo. Fizemos esboço de dois projetos por escrito e entramos em contato com a instituição, onde marcamos dia e hora para conversar com a coordenadora e mostra-los, para que a coordenadora identificasse de acordo com as habilidades do grupo.
Preocupamos-nos com os seguintes pontos, então conversamos com a coordenadora para fazer com que o trabalho fosse moldado de acordo com a realidade do grupo:
ü Quais atividades estes idosos têm possibilidade de fazer, já que todos eles têm algum tipo de deficiência ou debilidade.
ü Como podemos abordá-los para que tenham interesse de participar destas atividades sem que se sintam obrigados ou fatigados.
ü Como pretendíamos oferecer um café da tarde, perguntamos o que poderíamos oferecer, pelo fato de que a maioria sofre de diabetes e tem algum outro tipo de problemas que possa ser agravado por algum alimento impróprio.
ü Quais os espaços que poderemos utilizar para a aplicação das atividades.
Através desta conversa a coordenadora relatou as dificuldades e deficiências de cada idoso, suas habilidades e também como é o trabalho da instituição, que teria capacidade de abrigar quarenta idosos, mas devido às dificuldades financeiras eles só conseguem ajudar trinta.
Depois da conversa com a coordenadora Sônia e com o fundador da instituição o Sr. Vicente, que nos apresentaram todos os idosos e as acomodações do Lar. Constatamos que eles fazem um belo trabalho, as pessoas são muito bem tratadas, tem uma alimentação simples, mas bem balanceada. Têm enfermeiras que cuidam dos idosos 24 horas todos os dias, uma vez que o Sr. Vicente disse que é exigido pelos órgãos responsáveis pela fiscalização, uma cuidadora, que realiza trabalhos manuais e artesanais onde eles são convidados a fazer, mas são poucos que aceitam, outros que fazem trabalhos manuais que voluntários ensinaram ou começaram a fazer por iniciativa própria.
A instituição é sustentada por associados, colaboradores e voluntários, ligados á igreja católica local, mas não á associação dos Vicentinos, pois para isso teriam que pagar 10% de tudo que arrecadam. O imóvel possui um espaço amplo que é alugado para confraternizações relacionadas à igreja, também elaboram festas onde a verba arrecadada é destinada para o sustento da instituição.
Conhecemos e conversamos com os vinte e oito idosos internados, alguns deles com problemas mentais, vitimas de trombose, de ataque cardíaco e alguns sem consciência, devido á idade. São pessoas carentes, a maioria diz que não tem família, outros que tem irmãos que também são idosos e também os que têm filhos, mas devido a correria do dia-a-dia e por morar em apartamentos que não tem condições de acessibilidade preferem estar lá.

O DIA DO TRABALHO
Depois de acertar os pontos do projeto, foi marcado o dia e hora para a conclusão do mesmo, (14/06/2009 às 14:00 hs), então o grupo se dividiu para os preparativos das tarefas.
Chegamos à instituição às 14:00hs do domingo, estava acontecendo uma confraternização no sala do lado, mas eles não participavam. Quando chegamos fomos muito bem recebidos, alguns estavam nas varandas tomando sol, alguns na sala de vídeo, e outros em seus quartos dormindo ou fazendo seus trabalhos.
Dividimos-nos e fomos conversando com eles até o horário do lanche. Estavam muito ansiosos e curiosos em saber o que pretendíamos fazer.
Preparamos salgados e bolo conforme fomos orientadas a levar, eles adoraram foi divertido, pediram para repetir várias vezes e sempre perguntávamos para a enfermeira se estava autorizado.
Depois do lanche entregamos uma toalha de rosto para cada um junto com enfeites, então pedimos que decorassem de acordo o gosto de cada um, muitos eram debilitados e não conseguiam fazer sozinhos então ajudávamos.
Conforme terminavam alguns saíam rapidamente, outros preferiram ficar e enfeitar sua toalha o máximo que podiam.

CONCLUSÃO
Neste trabalho podemos nos conscientizar da importância e necessidade de um trabalho pedagógico apropriado para diversos espaços não escolares. Visar às possibilidades e dificuldades do grupo conhecê-los previamente e respeitar as diferenças e dificuldades.

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Edson Bernardino
Idna C. Nogueira de Farias
Marli Regina do Prado
Patrícia Fernandes Micheletti
Ronaldo dos Santos Matos
Taísa Aguiar Monteiro
(6º Sem. Pedagogia B- 2009 – Noturno – Sala 217)



Projeto: Recicle e faça seu som (Espaços não escolares)


O projeto
Trabalhar com música com as crianças, melhora a sensibilidade, o raciocínio lógico e a expressão corporal. E eles vão achar que é pura brincadeira, porém o conteúdo a ser trabalho pode ser amplo e muito interessante, pode desenvolver a conscientização em relação ao nosso planeta, para que esta questão seja levada para a própria casa de cada criança como se fosse uma corrente de informações.

Visando a necessidade de uma conscientização desde crianças, o grupo desenvolveu um projeto voltado para crianças ou adolescentes, onde é feito uma orientação sobre a reciclagem de embalagens de produtos industrializados e a importância do consumo consciente, quando tomado como rotineiro, incentivando desta forma a colaboração social da comunidade, sendo como ponto primordial a corrente de informações que chega a casa de todos.

Este projeto foi desenvolvido de forma simples nos dias 30 e 31/05/2009, em um conjunto habitacional, COHAB II, em um condomínio onde dispõe de um local apropriado para a realização do projeto. A responsável pelo condomínio autorizou o trabalho, porém pediu para que não fosse filmado e nem registrado imagens, pois muitas crianças que ali não moram, viriam de outros prédios para participar quando tomassem conhecimento do evento, respeitando esta questão, não efetuamos imagens, mas trouxemos alguns materiais confeccionados na pequena oficina.

Os materiais confeccionados foram feitos com materiais recicláveis que são jogados no lixo, como garrafas pet, copinho de yakult, copinho de iogurte, tampinhas, fio etc. Fizemos a confecção de instrumentos sonoros de percussão , como chocalhos, castanholas, reco-recos, pandeiros etc.


Objetivo
Este projeto tem com objetivo primordial levar informações diversas para as crianças, como o conhecimentos de instrumentos musicais que muito provável estas crianças não tem o conhecimento, além da principal instrução de incentivar a reciclagem de matérias que podem demorar anos para que se decomponham, com isto desenvolver a imaginação e a criatividade com a atividade manual, além claro de muita diversão.

Resultados
Os resultados foram gratificantes, no inicio muitas crianças não estavam muito a vontade, porém ao conhecer o projeto ficaram motivadas a trabalhar com as mãos, construindo os instrumentos.
No inicio da apresentação, foi esclarecidos o porque é importante reduzir a quantidade de lixo, levando em consideração o nosso planeta e a sua conservação. Foi explicado sobre os lixos recicláveis, as cores dos cestos dos lixos, para quando os encontrarem jogassem no cesto correto.
Falamos um pouco sobre os instrumentos musicais, questionamos o que eles conheciam, se sabiam fazer algum som.
Depois deste bate papo, que levou por volta de uns 40 minutos e acabou gerando uma boa discussão, pois algumas crianças davam exemplos, falavam o que achavam, foi proposto a iniciação da confecção dos instrumentos, em grupos divididos começamos a fazer a confecção que nos foi surpreendente, pois as crianças desenvolveram idéias o que poderia ser usado e confeccionados, baseados nos instrumentos originais que levamos para apresentá-las.

Conclusão
Como já mencionado o trabalho foi gratificante, pois os resultados foram ótimos, nos motivando a realizá-los mais vezes. Concluímos que a criança é totalmente aberta a idéias que favorecem a todos, que isto pode ser trabalho de diversos modos, seja ele criativo, argumentativo etc.

domingo, 22 de março de 2009

O Pedagogo nos Espaços não Escolares

Apresentamos um breve resumo desta pesquisa:


Verificamos, nos últimos anos, o aparecimento de espaços educacionais não formais, que abrem para o Pedagogo novas oportunidades de atuação. As atividades educativas intencionais ultrapassam os domínios da escola aparecendo em outras instituições sociais, como: Ong’s, Hospitais, Empresas, Meios de comunicação em massa etc. Objetivamos apresentar aos futuros Pedagogos estes espaços, contribuindo para que haja a percepção de que as atividades educativas não podem estar restritas ao espaço escolar formal e que o Pedagogo pode atuar na coordenação, supervisão , planejamento e execução destas atividades. Não se trata de negar ao Pedagogo a atuação como docente em espaços escolares formais, mas de acrescentar ao seu campo de trabalho outras oportunidades tão importantes quanto a docência.
INTRODUÇÃO
Acompanhando as mudanças que vem ocorrendo nos últimos anos, com inovações econômicas, sociais, tecnológicas e científicas, verificamos o crescente aparecimento de espaços educacionais não formais que abrem para o Pedagogo novas oportunidades de trabalho.
Estas mudanças provocaram alterações no sistema de ensino, que foi ampliado para outras esferas da sociedade, visando contribuir para as novas qualificações exigidas dos trabalhadores que atuarão em sistemas novos de organização do processo produtivo.
Deste modo, atividades educativas intencionais, com objetivos e planejamentos pré-definidos, aparecem não só nos espaços escolares formais, mas também em outras instituições sociais: nas empresas, hospitais, ong’s, meios de comunicação de massa, sindicatos, orfanatos etc .
A ação educativa deve estar presente em todos os setores de nossa sociedade, para que se confirme o caráter de “formadora de força de trabalho”, previsto inclusive em nossa Constituição Federal:
Art. 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Segundo o filósofo húngaro István Mészáros, o capital é “... estrutura” totalizadora” de controle à qual tudo o mais, inclusive os seres humanos, deve se ajustar, e assim provar sua “viabilidade produtiva”, ou perecer, caso não consiga se adaptar.” (2002:96). Portanto, graças a esta estrutura totalizadora, vemos o capitalismo afirmando sua supremacia perante a produção de conhecimentos, por exemplo e para a perfeita manutenção do capitalismo, há a estreita participação da educação “ajustando” os indivíduos para o trabalho.
Neste contexto, o Pedagogo, a princípio, aparece apenas como reforçador da hegemonia do capital, mas, graças a sua formação ampliada na área das ciências humanas, ele exerce uma grande força contrária a este caráter opressor capitalista. É o Pedagogo que, através de conceitos libertadores, pode estimular o trabalhador ou o aluno a realizar sempre uma reflexão crítica acerca da realidade. Paulo Freire, em “Pedagogia do Oprimido”, reforça uma educação problematizadora e reflexiva, indispensável para o desvelamento da realidade e é esta, a nosso ver, a educação que o Pedagogo deve contemplar.
Tomamos, na revisão bibliográfica, como principais pensadores que iluminaram nossa temática: Paulo Freire, José Carlos Libâneo e o documento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia.
O objetivo dessa revisão bibliográfica é fundamentar o aspecto mais relevante desta pesquisa que é o de apresentar ao futuro Pedagogo os espaços de atuação nomeados como não escolares e como o curso de Pedagogia pode contribuir para esta atuação.
Estes espaços já estão previstos como possibilidades de atuação profissional nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia e isto vem legitimar o foco desta pesquisa, mostrando que não se trata de “impressões particulares” sobre o tema mas, ao contrário, algo legitimado legalmente. Destacamos alguns trechos deste documento, homologado pelo CNE/CP Nº 1, de 15 de Maio de 2006, em que estão explícitas as diretrizes a serem seguidas pelo Pedagogo:
“(...)Art 3º O estudante de Pedagogia trabalhará com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética.”;
Neste trecho notamos a riqueza de conteúdos que as Diretrizes Curriculares propõem a serem desenvolvidas no curso de Pedagogia. O Pedagogo receberá uma formação de habilidades complexa, permitindo que ele desenvolva o ser humano em sua totalidade.
Vejamos ainda:
“(..).Art 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.”, “(...)Parágrafo único.As atividades docentes também compreendem a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: ...II-planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III-produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não escolares.”,
Fica claro, na citação acima, que a formação do Pedagogo propiciará um amplo conhecimento para atuação deste na organização e gestão de sistemas de ensino em espaços não escolares.
O curso de Pedagogia formará profissionais capacitados para o trabalho em espaços não escolares, ou seja, no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação de projetos:
“(...)Art 5º O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a: ...IV-trabalhar em espaços escolares e não escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;”, “...XIII-participar da gestão das instituições planejando,executando,acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não escolares;”,
A citação abaixo, ainda tomando como referência as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, mostra a complexidade da estrutura curricular do curso de Pedagogia, que proporcionará ao discente , além de todos os aspectos referentes ao conhecimento do ser humano, investigações sobre educação e gestão em comunidades, Ong’s, empresas e outros, deixando claro que os espaços não escolares são de igual importância no cenário educativo.
“(...)Art 6º a estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de: I-um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio de estudo acurado da lliteratura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará: a) aplicação de princípios,concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade; b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não escolares; c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não escolares ; ...k)atenção às questões atinentes à ética, à estética e a ludicidade, no contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;”, “...II- um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições e que, atendendo a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades: a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais entre outras.”
Para exemplificar alguns destes espaços não escolares, vejamos o que diz Libâneo:
“(...)Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, tais como livros didáticos e paradidáticos, enciclopédias, guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; na criação e elaboração de jogos, brinquedos; nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. As empresas reconhecem a necessidade de formação geral como requisito para enfrentamento da intelectualização do processo produtivo;”,”(...)há profissionais que exercem sistematicamente atividades pedagógicas e os que ocupam parte de seu tempo nessas atividades: formadores, animadores, instrutores, organizadores, técnicos,consultores, orientadores...” (LIBÂNEO. 2001:153 -176)
Alguns profissionais especializados em Recursos Humanos têm opinado a respeito deste novo quadro educacional, destacando o papel estratégico da educação no mundo empresarial. Segundo Gladys Zmcevich, vice presidente da Korn/Ferry, empresa multinacional de hunting, “a preocupação com o desenvolvimento das pessoas existente nos profissionais oriundos das faculdades de educação é um ponto positivo para sua atuação na área.”
A headhunter Andréia Campos, especialista em RH na Case Consulting diz que é freqüente a contratação de Pedagogos , exatamente porque sabem lidar com pessoas.
Uma pesquisa denominada “O Perfil do Pedagogo que Atua em Espaços Não Escolares”, fez parte de uma linha de pesquisas sobre Gestão Educacional e Educação Profissional do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU, durante os anos de 2004 e 2005. Destacamos um trecho sobre a conclusão desta pesquisa, coordenada pela professora Dra. Mary Rosane Ceroni:
“Do estudo desenvolvido, identificamos indicadores para o perfil do pedagogo para atuação em espaços não escolares. ...flexibilidade em suas ações; conhecimento e experiências relativos à gestão participativa; competência e habilidade na busca de soluções para os impasses enfrentados, com compreensão do processo histórico, social, administrativo e operacional em que está inserido; comprometimento e envolvimento com o trabalho; ter preparo para administrar conflitos; zelar pelo bom relacionamento interpessoal; gostar de trabalhar com pessoas; comunicação eficaz; conhecimento de princípios de educação popular; ter competência e habilidade para planejar, organizar, liderar, monitorar, empreender.”
A pesquisa teve como metodologia uma abordagem bibliográfica, conjugada a pesquisa de campo e aplicação de questionário. Esta metodologia foi necessária para que pudéssemos apresentar os seguintes resultados:
Em pesquisa realizada com 50 alunos do curso de Pedagogia da Universidade Camilo Castelo Branco no mês de Agosto de 2007, do 1º ao 6º semestre (Anexo nº 1), contabilizamos os seguintes dados: 20% dos alunos que responderam ao questionário desconhecem outras áreas de atuação diferentes da escola. Por outro lado, 68% dos alunos pretendem atuar apenas na área do Magistério na escola formal. Estes dados confirmam que uma grande parte dos alunos desconhecem as possibilidades de atuação , enquanto que outros, apesar de afirmarem conhecer estas áreas, limitam sua atuação ao espaço escolar formal.
Nossa reflexão tem como principal argumento o fato de que todo e qualquer lugar em que há prática educativa intencional compreende uma área de atuação para o Pedagogo. Não se trata de negar o espaço escolar formal, mas de acrescentar possibilidades ao futuro Pedagogo .
Há também um equívoco de nomenclatura, no caso de Cursos que nomeiam disciplinas de “Educação em espaços não escolares” mas que na verdade estão se referindo a atividades extra classe, atividades complementares, estágio e não tratam de áreas de atuação. A educação em espaços não escolares que queremos contemplar não diz respeito às atividades extra escolares citadas acima, mas sim a atuação profissional do futuro Pedagogo que não se limita aos espaços escolares formais.
Apresentaremos, a seguir, alguns espaços onde são realizadas atividades educacionais, mas que não fazem parte do espaço escolar formal . Realizamos pesquisa de campo em algumas destas áreas as impressões colhidas nestas visitas também farão parte do texto que segue:
HOSPITAIS - CLASSE HOSPITALAR
Os primeiros passos da Classe Hospitalar instalada no Hospital das Clínicas foram dados em meados de 1970, com a iniciativa da assistente social Silvana Mariniello. Nessa época, as aulas para as crianças eram ministradas por estagiárias do curso de Magistério, e para os adultos, pelo Sistema Mobral. Este padrão se manteve até a década de 90. Silvana Mariniello apresentou ao Ministério da Educação diversos projetos para a regularização da classe hospitalar; não obteve sucesso e as aulas prosseguiam sem ritmo constante e não atendiam a todas as crianças. Em 1997, o Serviço Social de Assistência a Pacientes Internados e o Departamento de Pediatria da faculdade de Medicina entraram com pedido de criação do projeto Classe hospitalar nos moldes atuais. A Secretaria da Educação tem a incumbência de fornecer Pedagogos, e realizar a qualidade e o controle da qualidade de ensino.
Há um grande comprometimento da equipe médica com a educação, exemplo disso é a observação sobre o braço que recebe a injeção não ser o mesmo que a criança usa para escrever. Além disso, os médicos procuram agendar exames e procedimentos fora do horário das aulas.
Em visita ao Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo, no dia 04 de Setembro de 2007, verificamos a existência de 5 salas de aula, com 2 professores em cada uma que dividem os turnos da manhã e tarde. As salas são bem equipadas com material de artes, leitura, jogos, e há uma organização dos materiais divididos por série escolar, já que crianças de diversas idades estudam juntas.
Os Pedagogos , contratados pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, não precisam de treinamentos específicos na área hospitalar. Apenas devem garantir o acompanhamento das matérias escolares, além, é claro, de proporcionar momentos culturais alegres para crianças que permanecem meses internadas.
Estas crianças não precisam cumprir um horário previamente determinado, já que por vezes estão realizando exames, quimioterapia, e outras intervenções.
Há ainda uma brinquedoteca, em que outras 2 professoras dividem os turnos da manhã e tarde, acompanhando crianças e também os pais, que permanecem durante muitas horas no hospital e precisam, portanto, envolverem-se em atividades diversas para amenizar sua dor.
As crianças em isolamento também recebem atividades de pintura e acompanhamento escolar.
As professoras se queixam da falta de cooperação das escolas, que na maioria das vezes não envia o conteúdo escolar que a criança estava desenvolvendo. Há também alguns casos em que as crianças voltam para a escola, após a internação, e registram consideráveis melhoras no rendimento escolar.
No que se refere a legislação, o CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, reunido em sua Vigésima Sétima Assembléia Ordinária e considerando o disposto no Art. 3º da lei 8.242, de 12 de outubro de 1991, resolve:
I – Aprovar em sua íntegra o texto oriundo da Sociedade Brasileira de pediatria, relativo aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados, através da Resolução nº 41 de 13 de outubro de 1995, que, no item 9, assegura -“Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar durante sua permanência no hospital”. Há também citações sobre o direito ao atendimento escolar regular e diferenciado no artigo 214 da Constituição Federal; nos artigos 5 e 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação; na Resolução nº 2/2001 do Conselho Nacional de Educação.
TERCEIRO SETOR.
O primeiro setor é o Governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a aparente falência do Estado, o setor privado passa a ajudar nas questões sociais, dando origem ao chamado Terceiro Setor, que é composto por instituições sem fins lucrativos e não governamentais, que geram serviços de caráter público.
Segundo Miguel Darcy de Oliveira, a ONG, no Brasil, é uma palavra que veio a ser utilizada nos anos 80 para caracterizar determinadas entidades de assessoria e apoio ou a serviço dos grupos e movimentos populares enfatizando o envolvimento direto da população no enfrentamento dos problemas e carências que afetam a vida quotidiana e reivindicando direitos dos mais diferentes grupos sociais. Por outro lado, com a promulgação da anistia em 1979, retornam ao país exilados políticos, vários dos quais inspiram a criação de ONGs. A experiência do exílio expôs personagens que se tornarão emblemáticos do mundo das ONGs nos anos 80 e 90, como Herbert de Souza (Betinho), Rosiska Darcy de Oliveira e Rubem César Fernandes, e a novos temas e preocupações que vão, naturalmente, ganhar destaque na agenda de ONGs como: direitos humanos, direitos das mulheres, defesa do meio ambiente, as questões da violência e marginalidade urbana, revalorização da religiosidade tradicional e principalmente a Educação .
A partir da década de 90, aprofunda-se a atuação das organizações não-governamentais na esfera educacional. A legitimação da entrada das ONGs na educação brasileira ocorre a partir da Lei n. 9.394/1996, que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (CURY(1998);32 SAVIANI (1997).33 O artigo primeiro dessa Lei explicita que a educação abrange processos formativos ocorridos em diferentes lugares, inclusive nos movimentos sociais e nas organizações da sociedade civil.
As organizações Não governamentais são regidas pela Lei nº 9790 de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria e dá outras providências.
Art 3º a qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida ás pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
I – promoção da assistência social;
II – promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se de forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei.
O Pedagogo nestes espaços elabora projetos educativos, planeja ações da organização, presta apoio pedagógico, além de atuar como professor em organizações que mantém escolas em suas dependências.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
A educação corporativa é uma resposta à carência de profissionais que atendam as demandas e necessidades de uma realidade em constante transformação. Compreende uma filosofia destinada a identificar e aperfeiçoar as competências necessárias para o sucesso de uma organização.
O modelo mais eficaz e comum de educação corporativa é a Universidade Corporativa, em que as empresas montam verdadeiras instituições de ensino que se preocupam não só com o treinamento específico da profissão desempenhada, mas também com a educação de forma mais ampliada . Elas oferecem desde cursos de alfabetização até cursos de graduação.
Apesar da Lei no. 9394/96, em seu artigos 39, 40, 41 e 42 ,tratar da educação profissional e da certificação, permitindo o reconhecimento da competência desenvolvida no trabalho e mesmo do decreto no. 5.840, artigo 7º (2006), relacionado à educação de jovens e adultos, em que "ofertantes de cursos e programas do PROEJA poderão aferir e reconhecer, mediante avaliação individual, conhecimentos e habilidades obtidos em processos formativos extra-curriculares", a certificação do trabalhador ainda está restrita ao espaço escolar formal.
Estas Universidades também mantém cursos on line, que podem ser utilizados por qualquer usuário.
Grandes empresas como Vale do Rio Doce, Motorola, Brahma, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Petrobrás já oferecem a Universidade para seus funcionários e, de acordo com matéria publicada na Folha de São Paulo de 12 de Junho de 2007, a Petrobrás e Vale do Rio Doce abrirão as Universidades para não funcionários, com o intuito de preparar futuros profissionais.
Nas Universidades Corporativas o Pedagogo avalia os cursos, os profissionais, escolhe a grade curricular que melhor se adapte à empresa, além de assumir a direção, coordenação e administração destas unidades. Toda a formatação da Universidade é garantida por um profissional da educação.
EAD – EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Nestes cursos, as atividades são realizadas sem que professores e alunos estejam presentes no mesmo local e hora. Enquanto no espaço escolar formal a presença física de professores e alunos é imprescindível, os cursos à distância utilizam técnicas de ensino diferenciadas, como vídeos, cd’s e apostilas São ideais para aqueles indivíduos que têm algum impedimento físico que impossibilita a locomoção ou para aqueles que moram em locais isolados.
No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 ).
De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05,
"As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância, conforme § 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996, exclusivamente para:
I - a complementação de aprendizagem; ou
II - em situações emergenciais.
Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º 5.622/05 delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB, para promover os atos de credenciamento de instituições localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições.
Assim, as propostas de cursos nesses níveis deverão ser encaminhadas ao órgão do sistema municipal ou estadual responsável pelo credenciamento de instituições e autorização de cursos (Conselhos Estaduais de Educação) – a menos que se trate de instituição vinculada ao sistema federal de ensino, quando, então, o credenciamento deverá ser feito pelo Ministério da Educação.
No caso da oferta de cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico, a instituição interessada deve credenciar-se junto ao Ministério da Educação, solicitando, para isto, a autorização de funcionamento para cada curso que pretenda oferecer. O processo será analisado na Secretaria de Educação Superior, por uma Comissão de Especialistas na área do curso em questão e por especialistas em educação a distância. O Parecer dessa Comissão será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. O trâmite, portanto, é o mesmo aplicável aos cursos presenciais. A qualidade do projeto da instituição será o foco principal da análise. Para orientar a elaboração de um projeto de curso de graduação a distância, a Secretaria de Educação a Distância elaborou o documento Indicadores de qualidade para cursos de graduação a distância, disponível no site do Ministério para consulta. As bases legais são as indicadas no primeiro parágrafo deste texto.
A possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi disciplinada pelo Capítulo V do Decreto n.º 5.622/05 e pela Resolução nº 01, da Câmara de Ensino Superior-CES, do Conselho Nacional de Educação-CNE, em 3 de abril de 2001.
O artigo 24 do Decreto n.º 5.622/05, tendo em vista o disposto no § 1º do artigo 80 da Lei nº 9.394, de 1996, determina que os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento estabelecidos no referido Decreto.
No artigo 11, a Resolução nº 1, de 2001, também conforme o disposto no § 1º do art. 80 da Lei nº 9.394/96, de 1996, estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União
Cabe ao Pedagogo a orientação acadêmica e este profissional deve saber se comunicar bem através dos meios selecionados para este curso.
RECURSOS HUMANOS
Os primeiros departamentos de recursos humanos surgiram nos Estados Unidos no ínicio do século XX. No Brasil, data de 1930. Durante anos, tratavam apenas dos assuntos relacionados a legislação das contratações e direitos dos funcionários. No momento em que a mão de obra precisou estar mais qualificada, passaram a preocupar-se também com o treinamento e qualificação dos funcionários.
Vemos nos dias atuais, uma preocupação não só com treinamento, mas treinamento aliado a educação. Mantendo uma coerência entre a cultura da empresa e princípios pedagógicos, pode-se garantir o sucesso no mercado.
O Pedagogo na área de Recursos Humanos das empresas coordena projetos educacionais, elabora programas de avaliação de performance, pesquisa, analisa e seleciona cursos e projetos a serem adotados pelas empresas. Oferece treinamento aos funcionários, com a finalidade de aumentar a produtividade.
Além disso, muitas empresas de Recrutamento e Seleção têm contado com os serviços dos Pedagogos que são responsáveis pela triagem dos candidatos, entrevistas, elaboração de material didático, aplicação de testes para seleção de pessoal, tarefas anteriormente destinadas apenas aos psicólogos.
O gerente de RH da Bell Micro Products, empresa de componentes para informática, respondeu a algumas perguntas através de e-mail (Anexo nº 2) e revela que o que difere um Pedagogo dos demais profissionais é o fato de ser formado na área de Humanas, o que o faz compreender o comportamento humano sob uma perspectiva diferente de um técnico. Segundo o gerente, o Pedagogo analisa e avalia a situação de forma mais abrangente, procura defender tanto o lado da empresa quanto o do empregado, numa relação de ganha-ganha. Ele revela também que o Pedagogo deve se empenhar em realizar cursos de treinamento, dinâmicas de grupo, jogos, palestras motivacionais etc.
OUTROS ESPAÇOS
Temos ainda as Editoras, em que o Pedagogo desenvolve projetos pedagógicos e estratégias de divulgação de livros, Cd’s, revista e vídeos, além estar responsável pelo departamento de divulgação da editora. Na Editora Cortez, por exemplo, um Pedagogo é editor de livros infantis.
Os Sindicatos contratam Pedagogos para ministrar cursos, elaborar projetos e planejamentos sobre as ações da organização. Nos Órgãos Judiciários, o Pedagogo atua nas varas da Infância e adolescência integrando equipes psicossociais.
E também as Emissoras de TV e Rádio, em que o Pedagogo é responsável pela área de Difusão Cultural, elaboração de mensagens educativas sobre variados temas tais como: educação ambiental, Aids, drogas, saúde etc. O responsável pelo Centro de Memória Audiovisual da TV Cultura, respondendo a e-mail (Anexo nº3), revela que há 2 Pedagogos atuando na avaliação de programas para crianças (avaliam roteiros e gravações). São assistentes de ensino, e atuam junto à produção
Anexamos à pesquisa uma consulta a um Site de Empregos (Anexo nº 4), que traz oportunidades reais (não apenas teóricas) a respeito da atuação do Pedagogo em espaços não escolares.
Neste sentido, e já iniciando as considerações finais, destacamos que o curso de Pedagogia pode contribuir para a formação do Pedagogo que pretende atuar em outras áreas.
José Carlos Libâneo resume de forma clara o que se espera de um curso de Pedagogia:
O curso de Pedagogia deve formar o pedagogo stricto sensu, isto é, um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos para atender demandas sócio-educativas de tipo formal e não formal e informal, decorrentes das novas realidades – novas tecnologias, novos atores sociais, ampliação das formas de lazer, mudanças nos ritmos de vida, presença dos meios de comunicação e informação, mudanças profissionais , desenvolvimento sustentável, preservação ambiental – não apenas na gestão, supervisão e coordenação pedagógica de escolas, como também na pesquisa, na administração dos sistemas de ensino, no planejamento educacional, na definição de políticas educacionais, nos movimentos sociais, nas empresas, nas várias instâncias de educação de adultos, nos serviços de psicopedagogia e orientação educacional, nos programas sociais, nos serviços para a terceira idade, nos serviços de lazer e animação cultural, na televisão, no rádio, na produção de vídeos , filmes,brinquedos, nas editoras, na requalificação profissional etc.(Libâneo – 1998: 39)
Os cursos de Pedagogia devem estar estruturados para que haja uma valorização, em sentido amplo, da atividade pedagógica, desmistificando o conceito de que Pedagogia é voltada somente para a docência, já que, segundo Libâneo, todo trabalho docente é pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é docente.
De acordo com as diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, o papel da Universidade na formação do Pedagogo deve contemplar o trabalho pedagógico em sua amplitude.
Vejamos alguns pontos que merecem destaque:
Art. 6º - A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-a de :
I – um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não escolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação dos processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não escolares;
j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;
E, além disso, as Diretrizes enfatizam, no item II, que um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos oportunizará (...) “investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras”
Sendo assim, a Universidade que organizar seu Currículo de modo a contemplar as orientações das Diretrizes já está, de maneira efetiva, contribuindo para a formação do Pedagogo que atuará em espaços não escolares.
Faz-se necessário nesta organização curricular a oferta de uma disciplina específica (Anexo nº 5) que trate do assunto, bem como a orientação para que os alunos desenvolvam seus estágios supervisionados (Anexo nº 6) também nestes espaços.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I Congresso Internacional de Pedagogia Social. Pedagogia: O Perfil do Pedagogo em Espaços Não Escolares. Disponível em URL:http://www.scielo.com.br
Pedagogia Empresarial.Pedagogia:O Pedagogo Empresarial. Disponível em URL:http://www.pedagogiaemfoco.pro.br
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas;o novo papel dos recursos humanos nas organizações.Rio de Janeiro:Campus,1999.
Brasil. Resolução CNE/CP Nº1, DE 15 DE MAIO DE 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. DOU de 15 de Maio de 2006 e DOU de 11 de Abril de 2006.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
BIBLIOGRAFIA
HOLTZ, Maria Luiza M. Lições de Pedagogia Empresarial. MH Assessoria
Empresarial Ltda. Sorocaba SP. Disponível em
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do Pedagogo na Empresa. Rio de Janeiro: Wak, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê ? São Paulo: Cortez, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.